Um Tudo-Nada“, reúne seis canções e é o primeiro EP de João Priolli, tendo sido gravado entre Lisboa e Ribeirão Preto, cidade do interior de São Paulo onde João mantém suas raízes. O processo teve momentos em estúdio, mas também em casa, o que trouxe o tom mais intimista do disco.

O EP foi produzido pelo próprio e traz como principais influências Boogarins, John Frusciante, Sebastião Tapajós, Pedro dos Santos e Rodrigo Amarante. “Também sinto-me influenciado pelas amizades próximas e pessoas que estão a editar trabalhos, como Ariane Santos, Jacque Falcheti, July Tillie, Nay e Carolina Zingler”, complementa.

#1 Longe

Trata sobre mudança e representa o álbum sonoramente. Possui uma guitarra acústica com bastante groove, inspirada em ritmos brasileiros. Foram adicionadas várias camadas em torno do fio condutor da voz e da guitarra, com inspiração em batidas lo-fi e loops.

#2 Olhar

Um flerte com a música eletrônica e a fusão dela com a música orgânica. Trata sobre a experiência de tocar na rua e sobre tornar uma situação completamente indiferente em algo relevante, pelo menos por um momento. Aponta uma possível direção estética a ser seguida.

#3 Enforcado

Uma música que foi composta há 10 anos. Gosto muito do instrumental de guitarra acústica e da mensagem do refrão.

#4 Vendaval

Uma mistura de colagens e texturas. Teoricamente soaria como uma bossa nova, mas resolvi brincar com essa estrutura e “destruir” a bossa nova. A letra fala do dilema sonho x realidade, então achei pertinente essa brincadeira também com a parte musical.

#5 Rasteira

Uma peça para guitarra acústica instrumental executada em guitarra e violino. Estudei muita guitarra brasileira instrumental na vida, e essa música representa isso.

#6 Sombra

Uma letra sobre o processo de viver e tomar consciência da própria vida. O instrumental que sustenta a canção é uma levada de alfaia totalmente processada.


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