Os Ghost Hunt não andam à caça de fantasmas, nem querem assustar ninguém, mas a música que fazem podia ser a banda sonora de um filme de ficção científica ou de uma festa numa casa assombrada. Pedro Chau, dos The Parkinsons, sempre esteve mais ligado ao punk; e Pedro Oliveira, ex-membro de Monomoy, andou sempre mais perto do universo indie. Hoje, já mais velhos, formam a dupla electrónica Ghost Hunt, através da qual nos fazem chegar este segundo disco de originais, “II“.

A inspiração para este tema surgiu depois de muitas horas de audição de “estações de números”, misteriosas transmissões radiofónicas em que era transmitida informação através de código, músicas, sons…

Estas “estações” sugeriram-nos uma ligação à música que andávamos a fazer pelo seu caráter repetitivo e frio.

Este é talvez o tema mais espontâneo do álbum, já que surgiu de uma forma muito imediata.

É um tema mais pop, com inspiração na cena Indie de guitarras dos anos 80, apesar de ser 100% eletrónica.

Foi o primeiro tema a ser escrito para este álbum e é um pouco diferente, remete para uma fase de transição entre os nossos temas mais antigos e os mais recentes. Decidimos incluí-lo por isso mesmo, acaba por ser uma representação do percurso até chegarmos ao resultado final que é este álbum.

É o primeiro single do álbum.

Escolhemo-lo por ser bastante diferente de tudo o que fizemos no trabalho anterior, mas não deixa de ter elementos que formam a base do nosso som.

É o tema do álbum em que nos aproximamos mais do Noise e do Drone, algo que nos interessa muito e que está sempre presente na nossa música, ainda que de uma forma mais indireta.

Continuamos num registo Noise, mas é um tema assumidamente mais Pop.

É eletrónica minimal influenciada por Kraut, Indie e Shoegaze.

Outro tema com uma estrutura mais livre e abstrata, que é uma espécie de retrato sonoro de um estado de desorientação total e de alienação.