Colosso

Rebirth
2018 | Lusitanian Music | Death metal

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O projecto portuense Colosso sempre teve os livros do death metal todos muito bem estudados e bem aplicados. Neste breve “Rebirth”, Max Tomé ficou a tomar conta do projecto por conta própria e despe o som para algo mais breve, directo, sujo e por vezes até mais brutal.

Este disco pode trazer um revivalismo sonoro ou um primeiro passo para uma futura abordagem. Os experimentalismos progressivos encontram-se reduzidos e as canções encurtadas e com uma descarga de brutalidade muito mais breve, directa e inquestionavelmente eficaz. Não é por isso que se pode dizer que tenham feito um registo mais convencional, com uma introdução de umas vozes limpas quase góticas, como em “Bleed for All” ou “Soaked in Ashes”, e com fundos mergulhos no brutal death como na faixa-título ou em “Revoke”, sem ignorar fãs de um som mais progressivo que têm a sua atenção puxada pelo riff da introdutória “From Nothing…

Por muito breve que seja esta sessão, não é nenhum trabalho uniforme ou que se tome como algo meramente passageiro. Transitório sim, talvez. Neste peso todo e por entre todos estes riffs da velha escola, há um óptimo aperitivo para a sonoridade que se seguirá assinada por Colosso. Com o título “Rebirth” possivelmente simbólico, ficamos à espera do crescimento da besta, com umas malhinhas boas para nos ocupar.

Músicas em destaque:

Rebirth, Bleed for All, Revoke

És capaz de gostar também de:

Suffocation, Morbid Angel, Death


sobre o autor

Christopher Monteiro

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