O quarteto Máquina Del Amor está de regresso aos álbuns com “Disco“, segundo longa-duração que será editado oficialmente a 24 de Novembro.
A banda composta por Ronaldo Fonseca, Filipe Palas, José Figueiredo e Miguel Macieira, membros dos peixe : avião e dos smix smox smux, funde elementos de música rock e electrónica, com a improvisação e a apropriação do ruído como recurso musical a ocupar lugares de destaque, no seu processo criativo, e explica aqui faixa a faixa este seu novo trabalho.
#1 Karate
É um lento e repetitivo crescendo entre o forte e o muito forte, meio rock, meio para dançar. O nome vem das estranhas vozes sem palavras que evocam um filme de artes marciais.
#2 Mau
É o primeiro single e é também um dos temas mais negros do álbum. Queríamos que o seu nome fosse abstrato e deixasse a interpretação relativamente aberta, sem fugir ao feeling geral da música e, por isso, escolhemos uma palavra tão curta – “Mau”.
#3 6a
É apenas um número e uma letra. Tem uma estrutura semelhante a uma canção mas com estragado.
#4 Nova Antiga
Esta música resulta da fusão de duas partes criadas separadamente, que depois ligamos. A mais nova vem antes da mais antiga. A primeira parte é mais contemplativa e é o primeiro momento de uma certa calma no alinhamento do álbum, com a voz a oferecer algo para cantar. A segunda parte é muito mais frenética e agressiva, com as diferentes partes de cada instrumento a fazer diferentes ciclos, criando encontros e desencontros que dão origem a diferentes momentos.
#5 Yeah
À quinta faixa, temos enfim uma palavra para cantar: yeah! A voz, o baixo e a bateria preguiçosos são cortados pelas camadas de espaço das guitarras e melodias de sintetizador.
#6 ins.exp
Começa devagarinho com gotas de sintetizador e vai lentamente crescendo. É talvez a faixa do álbum onde a dissonância e o ruído são mais contidos. No fim, decresce novamente e volta ao início, completando o ciclo. Inspira, expira.
#7 Carta de Amor
Suspeitamos que este amor não seja correspondido.
#8 Mano
Durante o tempo em que estivemos em estúdio, gravámos vários momentos de improvisação, do qual resultaram três temas. Mano é um deles e foi o escolhido para integrar o álbum.