prehistoricos editaram “Bairro Novo”: um grito de liberdade em jazz fusão

A banda de jazz de fusão portuguesa prehistoricos lançou recentemente o seu segundo trabalho de originais, “Bairro Novo”, disponível em todas as plataformas digitais.

O lançamento aconteceu simbolicamente no passado dia 25 de abril, refletindo o espírito do álbum: um convite à reconstrução, à reinvenção e à invenção de um mundo novo, feito de liberdade e experimentação.

Composto por sete temas instrumentais, “Bairro Novo” explora as infinitas possibilidades do jazz fusão, com fortes influências de rock, funk e world music, mantendo a identidade inventiva que marca a sonoridade de prehistoricos. O disco sucede o primogénito “7488” (2022), e representa uma clara viragem estética e conceptual no percurso da banda.

Segundo César Correia, baixista de prehistoricos, este novo trabalho é “um manifesto musical sobre a necessidade de mudança — a procura de um espaço novo onde se possa fazer melhor, criar sem amarras, recomeçar. Um bairro novo onde somos livres para inventar e experimentar”.

Com a composição e interpretação de André Gomes no piano, César Correia no baixo, Rúben Garção Silva no saxofone, Pedro Mosca na bateria e Carlos Pires e Pedro Marques nas guitarras, este novo disco conta ainda com as participações especiais de Rodrigo Lage no trombone, as vozes de Francisco Vicente, Joana Silva e João Figueira e Carlos Poeiras no acordeão, que introduz um elemento inesperado, num encontro improvável entre tradição e fusão. Estas colaborações ampliam o universo sonoro do disco, sublinhando a riqueza e a pluralidade do projeto.

“Bairro Novo”  é uma edição assinada pela tuff, editora lisboeta responsável por apoiar novos projetos da música nacional e que celebra assim o seu oitavo lançamento. A capa do disco é da autoria da ilustradora Teresa Róis, responsável pelo design visual que dá forma ao universo criado por prehistoricos.

Para ouvir aqui.