Hall of Fame de Cinema propõe o diálogo e divulgação da Sétima Arte

por Arte-Factos em 28 de Julho, 2025

Hall of Fame de Cinema propõe o diálogo e divulgação da Sétima Arte

O projeto, de Bruno Fernandes, um professor e historiador apaixonado por cinema, tem como objetivo gerar uma comunidade que se interesse pela Sétima Arte e a divulgue. Conta com a participação de várias personalidades ligadas à produção, crítica e divulgação de cinema em Portugal.

A ideia é simples: qualquer pessoa pode entrar em www.hall-of-fame.space e votar nos filmes, realizadores, atores e atrizes que considera dignos de figurarem no Hall of Fame do Cinema. Um júri definiu previamente uma listagem de finalistas e o público pode agora, anualmente, votar nos melhores entre os melhores. O júri atual é composto por 123 pessoas que são cinéfilos, críticos, jornalistas ou programadores de festivais e membros de cineclubes. Na lista de nomes, incluem-se António Pascoalinho, professor da ETIC e membro da equipa da Cinemateca Portuguesa; Carlos Calika, realizador e formador no TUMO; Diana Costa e Silva, actriz; Felipe M. Guerra, produtor; Fábio Powers e Fernando Alle, realizadores; Frederico Corado, membro da Academia Portuguesa do Cinema; Francisco Noronha, realizador e programador; Hugo Gomes, jornalista e crítico de Cinema; Inês Lourenço, crítica de Cinema no Diário de Notícias e divulgadora no programa de rádio “A grande ilusão; João Torgal, co-criador do podcast “Os cinéfilos que ninguém pediu”; Daniel Louro e Paulo Fajardo, criadores do podcast “VHS”; António Araújo, criador do podcast “O segundo take”; Luis Miguel Oliveira, critico de Cinema no “Publico”.

Para além do processo de votações e divulgação dos resultados, o Hall of Fame pretende ser um espaço de partilha de conteúdos sobre os próprios filmes, realizadores e atores versados. Através do site ou do canal de instagram, os dinamizadores da iniciativa publicam crónicas de cinema que, como se pode ler na página web, são “o cinema escrito para lá das legendas e dos créditos finais”.

Nas palavras do autor da ideia, Bruno Fernandes, o objetivo é “passear por décadas de cinema, à procura do que fica na memória”. O júri e quem vota terão sempre diferentes proveniências e graus de conhecimento cinematográfico e, por isso, o Hall of Fame será sempre “eclético, mas fiel ao objetivo de identificar o que se fez e faz de melhor no mundo da Sétima Arte. Se isso gerar alguma discussão, ainda melhor”.

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