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“Straight Down to Hell” é já o terceiro álbum dos nacionais All Against, que continuam a conseguir manter a sua consistência e assiduidade discográfica. Conseguiram um notável amadurecimento no espaço relativamente curto de anos, tal é o trabalho que conseguem de disco para disco. A sonoridade? Própria sem ser inventiva.
A faixa-título de abertura parece prometer surpresas. A longa duração sugere que vêm brincar ao progressivo ou, pelo menos, tornar o seu thrash musculado mais complexo. Um tom de voz grave assim meio à Mike Patton, por parte de Henrique Martins, sempre à procura de novos truques, antes de deixar realmente o peso tomar conta, numa progressão e agressividade já mais para o Machine Head. Não se volta a procurar esse percurso nos temas seguinte, mas ficou definido algo que realmente é constante em “Straight Down to Hell”: o thrash dos All Against não sofrerá mutações questionáveis. Será uma descarga como manda a lei. O desafio está nas estruturas.
É assim que malhas mais directas como “Narrow Streets of Disgrace” ou “Out of the Box” se destacam, quando podiam ser só isso. Malhas directas. “Nação Valente e Imor(t)al” abre um novo caminho para a banda, mesmo que não se sinta totalmente desconhecido e o segredo está aí. A dificuldade está em atingir isso. “Straight Down to Hell” não é assim tão diferente de “I Am Alive.” Mas é notável o quão mais maduro é e o quanto se mantém próximo das suas origens e referências, mas já com descargas como “Inner Mayhem” ou “Nepotism” a ser daquelas que já sabemos de imediato que pertencem aos All Against.
Straight Down to Hell, Nação Valente e Imor(t)al, Inner Mayhem
Machine Head, Destroyers of All, Ramp