
Manchester By The Sea
Manchester By The Sea é real, comovente e não nos poupa do desconforto.
"The Raging River" pode ser apenas um "mini-álbum" transicional para os Cult of Luna mas já nos faz levantar questões. Haverá espaço para novidades sonoras?
O futuro até pode morder e estar já aí, mas Steven Wilson retira daí a maior inspiração para a sua aventura pop e electrónica de "The Future Bites."
Será que podemos ter novamente os The Pretty Reckless debaixo de olho, após o esmorecimento que seguiu a estreia? "Death by Rock and Roll" exclama que sim.
Songs Of Love And Revolution é uma explosão solar de ritmos indutores de transe presa no leme por uma parede de baixo pulsante mantida no lugar por um enxame de guitarras ao redor.
Sejam bem-vindos a "I've Seen All I Need to See," novo monstro dos The Body. Fica o aviso que é mais ruidoso que os anteriores e não queremos outra coisa.
"Cyr" confirma o dançável e criativo synthpop que a mini-série animada dos Smashing Pumpkins andava a apresentar e até se revela bem interessante.
Oriunda de Devon, Grace Gillespie editou em 2019 o seu primeiro EP "Pretending" e, este ano, apresenta-nos o seu sucessor "After The Harvest Moon".
Nada da excentricidade e difícil digestão dos Liturgy se perde na enigmática ópera difícil de descrever e compreender que é "Origin of the Alimonies."
O regresso dos Mr. Bungle foi uma bela surpresa de 2020, ao decidir trazer 1986 de volta e o estardalhaço de "The Raging Wrath of the Easter Bunny Demo."
Dezanove anos depois, um novo disco dos Blue Öyster Cult. Já é frase para nos encher, mas "The Symbol Remains" também vem cheio de agradáveis surpresas.
Louve-se a insistência de Chris Barnes em vocalizar os Six Feet Under tão fora de forma. O bem instrumentado "Nightmares of the Decomposed" é só mais um.
Se temos novo álbum dos Pain of Salvation em mão, temos garantias: é conceptual e imprevisível. Muitas influências em "Panther," com destaque à electrónica.
Após um álbum duplo cheio de convidados e um álbum gravado "ao vivo em estúdio", os The Dirty Coal Train voltam a baralhar cartas e a dar novamente.
De invejar a fase moderna dos Napalm Death, cheia de grandes discos pesadões. Tal como "Throes of Joy in the Jaws of Defeatism," onde ainda cabe reinvenção.
Os Alestorm já não são só um bando de piratas divertidos, "Curse of the Crystal Coconut" estabelece-os entre os maiores actos de comédia na música pesada.
Irae já é um dos nomes mais sonantes do black metal nacional e "Lurking in the Depths" reforça-o, com um disco que mantém a fórmula crua sem soar ao mesmo.
É sempre surpreendente quando uma banda veterana apresenta tanta frescura. O sangue novo injectado nos Kansas ajuda imenso este "The Absence of Presence."
Com um álbum conceptual adequado à actualidade, os Protest the Hero também mostram em "Palimpsest" que estudaram bem o manual de metal progressivo.
O último álbum acústico dos Winterfylleth não terá agradado a todos, mas "The Reckoning Dawn" vem para recuperar fãs insatisfeitos há mais tempo ainda.
Sim, podemos verificar que "Strike.Smother.Dehumanize" é um novo disco demolidor e destrutivo dos Revenge, por pouco distinguível que seja à primeira.
Sem retirar nada aos riscos presentes em "Heartwork" dos The Used, no final fica um álbum misto, uma compilação do mais essencial e dispensável da banda.
"The Life of Pie" é o seu mais recente álbum dos Don Pie Pie, foi editado este ano pelas mãos da Monster Jinx, e está aqui descrito faixa a faixa.
"Diamonds" dos The Birthday Massacre é uma proposta suficientemente boa e acolhedora para lhe perdoarmos a pouca inovação e agradecermos o conforto.
A celebrar 10 anos, o que é muito tempo para uma banda que começou sem (se) dar conta, os Birds Are Indie assinalam a data com a edição de Migrations.
Significant Other é o primeiro projecto a solo do canadiano Michael Wexler e nasce cinco anos após o final do seu último projecto musical Inlet Sound ter acabado.
9 meses após o lançamento de "Six Lenins", os The Proper Ornaments regressam com "Mission Bells", um registo sombrio mas edificante.
Após o período conturbado vivido por Steve Austin, "No Good to Anyone" surge como o disco mais introspectivo dos Today Is the Day.
Das bandas mais associadas à melancolia, os My Dying Bride ainda passaram por dificuldades antes de deitar o terapêutico "The Ghost of Orion" cá para fora.